Ainda vivemos um momento na educação brasileira onde os processos de seleção às Universidades Públicas e às principais Instituições particulares ocorrem por meio de vestibulares.
Nos principais vestibulares espera-se do estudante o domínio elevado de conteúdos e habilidades que muitas vezes os levam à necessidade de realizar um curso preparatório, pois a concorrência às Universidades de ponta do Brasil é muito elevada.

O desafio dos cursos preparatórios é o de rever o conteúdo do Ensino Básico e boa parte das habilidades estabelecidas pela BNCC em pouco menos de um ano. É um objetivo difícil e muito desafiador para os estudantes. E é justamente a falta de estímulos reais para atingir suas metas um dos principais problemas que nossos jovens enfrentam nesse momento.
Essa falta está diretamente associada a ausência de significado dos conteúdos. O maior vilão desse fenômeno são os Sistemas Apostilados de ensino que passam a falsa ideia aos estudantes de que a importância dos conteúdos está somente ligada a sua maior ou menor incidência em provas dos últimos vestibulares. “Estudem isso porque cai muito no vestibular” repetem professores pelo país como se fossem detentores de realizar uma profecia sobre o futuro.
O resultado dessa visão pragmática e reducionista dos Sistemas de Ensino e suas Apostilas é a crescente indiferença dos estudantes pelos conteúdos e consequentemente pelo estudo em si.
Nessa conjuntura, o aluno anula sua criatividade e seu pensamento crítico, passando a ser um mero espectador de "palestras" e monólogos proferidas pelos seus professores. Não por acaso, cresce cada vez mais o número de alunos que preferem assistir vídeo aulas em casa.

Os cursinhos, com o pretexto da falta de tempo para cumprir o conteúdo, insistem nessa metodologia ultrapassada e se tornaram um reduto da mediocridade educacional e da falta de estímulo ao estudante que se vê refém muitas vezes de estratégias de ensino obsoletas, pautadas em repetições acríticas de exercícios e memorizações sem sentido de fórmulas e fatos. Em suma, não preparam bem nem para o Vestibular e nem para a Universidade.
Essa metodologia é estatisticamente um fracasso. A cada aluno que conquista sua vaga existem milhares que desistem de seus sonhos ou recomeçam outro ano de “preparo". Perde-se aqui não apenas dinheiro, mas o tempo do vestibulando.
Por essa razão se faz necessária uma revolução na metodologia dos cursos preparatórios para os vestibulares. Uma metodologia pautada no Protagonismo do estudante, ou seja, aquela onde ele possa entender as razões de seu aprendizado, dos conteúdos e possa desenvolver ainda mais suas habilidades, seu pensamento crítico e principalmente sua criatividade.
Esse estudante aprende de fato e consegue aplicar os conteúdos assimilados em situações novas e desafiadoras. É esse o maior diferencial que o estudante pode ter para que conquistar sua vaga nas mais concorridas universidades.

O desafio do tempo só existe nos sistemas apostilados que são precários e obsoletos. Já estamos na segunda década do século XXI e usar a tecnologia como nossa aliada não é apenas essencial, mas uma obviedade.
A tecnologia baseada em Machine Learning e Inteligência Artificial otimizam o tempo de estudo e trabalho do aluno de maneira mais personalizada e faz apontamentos às dificuldade dos estudantes.
Além disso, precisamos usar como parte da metodologia livros didáticos atuais e que permitam uma visão crítica do conteúdo. Isso é fundamental, pois ao trabalhar com textos mais aprofundados, os estudantes compreendem os conteúdos e enxergam um significado que vai muito além do pragmatismo das apostilas.

Por essas razões defendemos uma metodologia ativa em que todos esses elementos estejam presente e que prepare nossos estudantes sem retirar deles o prazer pelo estudo e pelo conhecimento.